Quem somos
Me. Abadessa Paula Ramos, OSB |
Nós buscamos unificar a nossa vida e torná-la simples e livre das amarras do ter, do poder e do prazer. Através deste caminho de simplicidade, desejamos alcançar, com toda a consciência, como fim último: a vida plena e eterna, vivida desde agora na harmonia, na reconciliação e na felicidade, que se resume na PAZ em DEUS. Procuramos evangelizar o continente que somos, cada uma de nós, para participarmos da grande obra de construção do Reino de Deus
Você está sendo convidado a conhecer um desses lugares onde um grupo de irmãs busca viver a perene e riquíssima tradição da vida monástica construída sob a orientação da Regra Beneditina, escrita por São Bento para os seus monges, em Monte Cassino. Mais tarde essa Regra se universalizou, passando a ser observada em todo o Ocidente cristão. Os beneditinos estão presentes no Brasil desde 1582, porém o primeiro mosteiro de monjas beneditinas, na América Latina, só foi fundado em São Paulo, em 1911.
Na simplicidade e no despojamento do mosteiro, as beneditinas encontram o ambiente favorável a uma vida de oração intensa, de uma ascese ao mesmo tempo profunda e discreta e de uma caridade fraterna que transborda da vida comunitária para todas as pessoas que ali buscam os vestígios de Deus.
Na conversão continua aos ensinamentos do Evangelho, vão progressivamente purificando a sua vida e dilatando os espaços de sua caridade para que possam abraçar todas as dores e os sofrimentos de seus irmãos em humanidade e ao mesmo tempo ampliando a sua ternura para com toda a natureza criada, desde as flores aos rochedos, desde os vermezinhos da terra até às paisagens formidáveis que o mar oferece.
Limitados fisicamente pela clausura monástica, os espaços das monjas abrem-se para toda a extensão da História e para o infinito de Deus que “tudo abarca em seu poder”.
Todos os que têm sede de infinito e fome de justiça e de amor podem encontrar no Mosteiro algo que lhes fale ao coração e que lhes indique a Fonte de todo o bem e de toda a verdade: Deus.
Nós recebemos de São Bento, através de uma longa tradição, uma REGRA DE VIDA, que chamamos de “Santa Regra” pelo seu venerável valor. Esta, a partir do Evangelho, organiza o Mosteiro particularmente em suas quatro atividades principais: oração, trabalho, estudo e convivência fraterna.
Para nós, existe uma palavra muito importante: PAZ! No Mosteiro tudo é disposto para que as pessoas vivam com uma grande tranqüilidade e uma grande paz. Uma vida na paz pede que haja muito respeito entre as pessoas, muita verdade e justiça nas relações, uma grande capacidade de dar e receber perdão e até mesmo uma cortesia no trato mútuo. A caridade vai progressivamente fazendo das monjas pessoas atenciosas e delicadas para com os outros. Até mesmo para com os objetos, as plantas e a própria terra.Diz a RB: “Todos os móveis e utensílios do mosteiro devem ser tratados como vasos sagrados do altar”; “Que ninguém se perturbe nem se entristeça na casa de Deus.” (Regra de São Bento 31,19)
O estilo de vida monástico é vivido em muitas culturas e em muitas religiões. Há pessoas que, mesmo não tendo uma intenção religiosa, escolhem aspectos deste estilo de vida: artistas plásticas, cientistas, poetas, pesquisadoras. Assim livres, podem realizar melhor as atividades que dão sentido à sua vida.
Nós recebemos de São Bento, através de uma longa tradição, uma REGRA DE VIDA, que chamamos de “Santa Regra” pelo seu venerável valor. Esta, a partir do Evangelho, organiza o Mosteiro particularmente em suas quatro atividades principais: oração, trabalho, estudo e convivência fraterna.
Para nós, existe uma palavra muito importante: PAZ! No Mosteiro tudo é disposto para que as pessoas vivam com uma grande tranqüilidade e uma grande paz. Uma vida na paz pede que haja muito respeito entre as pessoas, muita verdade e justiça nas relações, uma grande capacidade de dar e receber perdão e até mesmo uma cortesia no trato mútuo. A caridade vai progressivamente fazendo das monjas pessoas atenciosas e delicadas para com os outros. Até mesmo para com os objetos, as plantas e a própria terra.Diz a RB: “Todos os móveis e utensílios do mosteiro devem ser tratados como vasos sagrados do altar”; “Que ninguém se perturbe nem se entristeça na casa de Deus.” (Regra de São Bento 31,19)
O estilo de vida monástico é vivido em muitas culturas e em muitas religiões. Há pessoas que, mesmo não tendo uma intenção religiosa, escolhem aspectos deste estilo de vida: artistas plásticas, cientistas, poetas, pesquisadoras. Assim livres, podem realizar melhor as atividades que dão sentido à sua vida.
Ir. Roberta da Mãe de Deus, OSB |
Ir. Andréia da Santíssima Trindade, OSB |
Ir. Isabel, OSB . |
O que fazemos
Oração
Juntamente com a oração pessoal, secreta, nós rezamos em comum de uma forma tradicional no cristianismo, celebrando sete vezes por dia a LITURGIA DAS HORAS.
Trabalho
Com o trabalho mantemos a casa, nosso próprio sustento e a partilha com os pobres. Acolhemos pessoas e grupos para retiros, damos aconselhamento a quem procura e hospedamos as pessoas que desejam participar da vida do mosteiro. Acolhemos os jovens e os pobres, pois “especialmente na pessoa destes Cristo é recebido” (Regra de São Bento 53,13).
Estudo
Lectio Divina
Nosso grande método de conhecimento , de oração e de experiência de Deus é a “Lectio Divina”, um modo particular de ler a Bíblia. Nela buscamos uma lição de Deus para entendermos sempre melhor a Sua vontade. Aprendemos de Deus os segredos do seu coração e o seu modo de agir misericordioso, e intercedemos pelos projetos e pelas dores de todos os que lutam neste mundo.
Solidariedade
Há muitas coisas que podemos partilhar: o dinheiro, o alimento, a roupa, os espaços físicos, o tempo, o conhecimento e muitas outras coisas. Nós partilhamos os nossos recursos, porém muito mais a nossa vida de oração, de estudo e reflexão e também os espaços externos do Mosteiro. Grupos de jovens e de adultos são acolhidos para encontros, para retiros e também para momentos de lazer.
Com a colaboração e subsídios de amigos do Brasil, da Suíça, da Alemanha ( em especial da Paróquia de Santa Maria de Dreieich), o Mosteiro oferece apoio a um trabalho de Educação Popular, iniciado pela mediação de Me. Abadessa Paula, em Saramandaia, Salvador, Bahia, no tempo em que ali viveu como eremita. Começado este com a criação da Associação de Pais e Mestres da Comunidade de Saramandaia, que assumiu e desenvolveu a “Escolinha da Tia Gisa”, desdobrando-a nas Escolas de Nossa Senhora das Mercês e na Escola São Francisco de Assis. Esta assiste com alimentação e educação a 180 crianças de idade pré-escolar, além de duas classes de reforço escolar. Aos adolescentes, jovens e adultos,a Associação oferece cursos profissionalizantes de serigrafia e informática, realizando ao mesmo tempo com toda a população trabalhos de educação ambiental, esporte, educação para a não violência, campanhas de saúde bucal, de educação política e para a cidadania. Saramandaia, de favela, vai se transformando em um bairro popular com um forte sentido comunitário.
Liturgia das Horas
Ofício de Vigílias
Nas últimas horas da noite celebramos um ofício longo, iniciado por um invitatório e seguido de hino, salmos, leitura bíblica e leitura patrística, com seus responsórios e uma oração determinada pelo dia litúrgico.
Ofício de Laudes
Com o nascer do sol celebramos a Ressurreição de Cristo com hinos e salmos. É o louvor da Igreja pela natureza que desperta e pelo mistério de Cristo ressuscitado.
Horas Menores
O costume litúrgico do Oriente e do Ocidente adotou essas Horas que pontuam o dia. Relaciona-as com a Paixão do Senhor e a pregação inicial do Evangelho. São a oração da Igreja em meio ao trabalho. É Cristo clamando no pobre, nos que sofrem e estão oprimidos, nos situados à margem, nos que necessitam de salvação, enfim, é a dimensão da cruz e do mistério pascal.
Ofício de Vésperas
Ao pôr-do-sol louvamos o Senhor por todos os trabalhos realizados e pelos dons recebidos durante o dia. O sol declina, vem a noite, vem o descanso do trabalho. Estes fatos são o ponto de partida para o louvor. Lembramos também nossa própria redenção e elevamos nossas mãos como incenso na presença do Senhor. Para que nossa esperança esteja naquela luz que não tem ocaso ‘oramos e pedimos que a luz venha de novo a nós, rogamos pela vinda gloriosa de Cristo, o qual nos trará a graça da luz eterna.’ Nesta prece agradecemos todo o bem realizado durante este dia, em nós mesmas e em todo o mundo.
Ofício de Completas
Última oração do dia. Pedimos a proteção de Deus para a noite. Nela realçamos o aspecto escatológico e de entrega da pessoa a Deus. Os salmos que rezamos são tradicionais salmos de confiança, que já constituíam a oração da noite dos israelitas e da Igreja primitiva. Terminamos este Ofício cantando uma antífona dirigida a Maria, a cuja proteção recomendamos nosso sono e nosso repouso. A partir deste momento reina no Mosteiro o grande silêncio, tempo fecundo e envolvente que nos conduz, restauradas e despertas, ao louvor do novo dia.
Vivendo do suor do rosto
e do trabalho das mãos
Com o seu trabalho as monjas mantém a casa e conseguem o que é necessário para viver. E servem também à Igreja e à cidade. No cuidado dos pobres cumprem o dever da solidariedade e fazem também a experiência de Deus pois “especialmente na pessoa destes Cristo é recebido.” (Regra de São Bento 53,15).
A oração, o trabalho e o estudo estabelecem o ritmo saudável da vida no Mosteiro. Não são atividades que apenas se alternam mas entrelaçam-se numa unidade que pode ser perfeita, na medida de cada uma. Todas as tarefas têm o mesmo objetivo: fazer crescer o Reino de Deus.
Vejamos as nossas oficinas de trabalho:
Vejamos as nossas oficinas de trabalho:
Cozinha - onde procuramos de fato, exercer a Arte Culinária, como expressão da caridade fraterna servindo também com Beleza, como forma de contemplação.
Horta, pomar e jardim - Na atividade com a terra buscamos nossa manutenção e organizar nossa propriedade como um lugar propício à contemplação e aprazível, na linha da beleza de nossa cidade de Santa Cruz.
Horta, pomar e jardim - Na atividade com a terra buscamos nossa manutenção e organizar nossa propriedade como um lugar propício à contemplação e aprazível, na linha da beleza de nossa cidade de Santa Cruz.
Restauração de imagens - onde as irmãs encarregadas procuram restabelecer a integridade e a dignidade das imagens utilizadas no culto e na devoção das pessoas.
Fabricação de velas - onde são confeccionados e decorados círios pascais e velas ornamentais.
Fabricação de velas - onde são confeccionados e decorados círios pascais e velas ornamentais.
Confecção de tricô e crochê - com variedade de trabalhos artesanais, cartões e mensagens de bom conteúdo espiritual e artístico, na medida do possível.
Costura e bordado - onde se fazem vestes litúrgicas e roupas para nossa casa.
Loja - onde comercializamos os produtos de nosso trabalho, além de medalhas de São Bento, terços e outros objetos religiosos.
Costura e bordado - onde se fazem vestes litúrgicas e roupas para nossa casa.
Loja - onde comercializamos os produtos de nosso trabalho, além de medalhas de São Bento, terços e outros objetos religiosos.
Apicultura -
Horários do Mosteiro
Nos dias comuns, celebramos a Eucaristia às 7 horas.
Às 2ªs feiras, a celebração se dá às 17h30min.
Aos domingos porém, com a afluência do povo, celebramos às 9h30min.
lindo trabalho parabens muito obrigada a todas as pessoas envolvidas
ResponderExcluir/beleza de vida, com Deus e com os irmãos. Vocês recebem grupos para retiro, para trabalhos e encontros de formação?
ResponderExcluirqual o endereço do Mosteiro:? voces aceitam nossas visitas? Pertenço a fraternidade franciscana secular....
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